Discórdia

Alvos de operação, líderes de torcidas descumpriam medida judicial

Segundo a polícia, pelos menos seis eram monitorados

Durante a ação, os policiais apreenderam nove tacos de madeira, bandeiras de diferentes times, duas réplicas de armas e sete celulares
Durante a ação, os policiais apreenderam nove tacos de madeira, bandeiras de diferentes times, duas réplicas de armas e sete celulares |  Foto: Péricles Cutrim
  

Os principais líderes de 28 torcidas organizadas do Rio foram alvos da segunda fase da "Operação Discórdia", realizada nesta segunda-feira (5) em diferentes regiões do estado.

Seis utilizam tornozeleiras eletrônicas, com isso, eles descumpriam medida judicial. A organização é considerada como a que mais estimula as brigas.

De acordo com o delegado Sartori, os celulares serão essenciais para o desdobramento da terceira fase da operação
De acordo com o delegado Sartori, os celulares serão essenciais para o desdobramento da terceira fase da operação |  Foto: Péricles Cutrim
     
Nós identificamos que esses 28 alvos são os que efetivamente estimulam as brigas. Eles são os que mais fazem essas brigas acontecem essas ações de violências, de dano que infelizmente temos visto Pablo Sartori, delegado
  

Ainda de acordo com o delegado, os seis líderes que estavam com tornozeleiras foram alvos da primeira fase da operação. 

"Eles achavam que o estado não iria cumprir sua palavra para impedir essas pessoas de frequentar estádios, hoje estamos dando uma demonstração clara e vamos continuar até o pedido de prisão", contou Sartori. 

Durante a ação, os policiais apreenderam nove tacos de madeira, bandeiras de diferentes times, duas réplicas de armas e sete celulares. De acordo com Sartori, os celulares serão essenciais para o desdobramento da terceira fase da operação.

"Os celulares foram o foco principal, a partir deles vai ser possível identificar e saber a participação de cada um dentro da organização para fazer o pedido de prisão, vamos tirar eles do convívio social para que as famílias possam voltar a frequentar os estádios sem ter medo de violência", disse o delegado.

Equipes da Força-Tarefa composta pela Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), com apoio da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) e do Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC) ainda estão nas ruas cumprindo os 28  mandados de busca e apreensão.

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